
Mas, em minhas colocações, deixo brechas a, ao menos, duas contestações. Uma vem dos camponeses e agricultores que podem questionar minhas teorias agrícolas de plantio dizendo que antes de lançar as sementes há um processo longo e trabalhoso. É preciso que o solo seja trabalhado, adubado e arado, caso contrário as sementes acabarão por perder-se em meio a terras infecundas, despreparadas a acolhê-las. É claro que a semente sozinha acaba por corromper-se e como se ainda pudesse servir para alguma coisa se converte no seu último, e inerte, estágio: vira adubo. Não se pode sacrificar as primeiras sementes em nome de um colheita incerta.
Outra indagação poderá vir dos físicos, pois quanto maior a distância menor a troca de temperatura entre dois corpos, ou dos biólogos que contestariam a seiva distribuida à planta de tão grandes proporções. Até quando ficaremos a mercê de um astro com luz própria a nos aquecer? Para sempre teremos de ser Iluminados? Poderá, um dia, o broto (se é que o há) igualar-se ao tronco?
Caros colegas, bem vindos ao segundo semestre de 2011, que só não é a repetição do segundo semestre de 2009 por que temos 20 vezes mais alunos. Bem vindos ao segundo semestre de 2011 onde repetimos lutas travadas há mais de 40 anos.
Não é nossa culpa termos sido lançados em terreno despreparado e como sementes fecundas, porém enganadas, tentamos ainda germinar em meio a enormes pedregulhos. Se não somos responsáveis pelo plantio, jamais poderemos descomprometermo-nos com a frutificação.
Não podemos nos acomodar na posição de broto, queremos mais! Queremos ter serne, tronco, seiva própria, e já passa da hora!
Para ser mais incisivo, sementes todas, reunamo-nos! É hora de escolhermos o terreno em que vamos germinar!
Portanto, caros colegas, bem vindos ao segundo semestre de 2011, onde ainda Queremos ser UFSC!
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